Na véspera da sua morte, um narrador anónimo abre a história proclamando que está perfeitamente são, apesar da narrativa selvagem que está prestes a transmitir. Esta narrativa começa anos antes, quando o carácter honorável do narrador é bem conhecido e celebrado. Confessa um grande amor por cães e gatos, ambos os quais, diz ele, respeitam a fidelidade da amizade, ao contrário dos outros homens. Desde o dia em que nasce, é amável e meigo e, à medida que envelhece, estas qualidades tornam-se cada vez mais fortes, até ao dia em que começa a beber e se torna violento. O narrador da história apercebe-se da sua condição mental em deterioração e aceita a necessidade de fazer algo a esse respeito antes que seja demasiado tarde. Poe escreve em torno de um assassino que comete um crime, é capaz de escondê-lo, mas não consegue escapar à culpa.
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