Não poder abraçar um filho dói. Dói tanto como deixar morrer um estranho que, do nada, cai numa cama de hospital e por lá fica aos cuidados daqueles que lutam na linha da frente. Todos os dias, após o trabalho no hospital, Maria Benedita apanha o comboio para casa... Mas, naquele dia, tudo será diferente. Ele chama-se Francisco, um jornalista que está a investigar a origem da pandemia, e é nele em quem Benedita repara, quando o comboio é forçado a parar por completo. Ambos embarcam numa conversa pessoal, desde as teorias da conspiração que previam a pandemia até aos hábitos e rotinas de cada um. Num ambiente incerto, desejam que as circunstâncias fossem outras. Desejam não estar naquele comboio. O amor em tempo de pandemia. O Último Comboio com destino a Ovar é um romance fascinante de uma chocante realidade. Mas é, também, uma viagem até ao quotidiano de quem está na linha da frente durante a pandemia. Uma história curta e sufocante que perseguirá os leitores depois de terem virado a última página.
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